O mercado de construção civil sempre foi dominado por homens. Atualmente, ainda há essa maioria. Entretanto, pesquisas evidenciam que a força de trabalho feminina está aumentando nos escritórios de engenharia e construções de todo o Brasil. Segundo dados do Ministério do Trabalho, o número de operárias saltou de 83 mil nos anos 2000, para 138 mil em 2008 e, entre 2002 e 2012, a participação das mulheres na construção civil cresceu 65%.
Com o crescimento feminino nos canteiros de obras, algumas modificações que buscam atender melhor a mulher nesse campo profissional já podem ser observadas em algumas partes do Brasil. Em alguns lugares já existe a implantação de banheiros para uso exclusivo feminino, assim como equipamentos de proteção individual destinados exclusivamente para atender as necessidades das mulheres.
Porém, é importante ressaltar que a presença feminina nesse meio pode ir muito além do que se aponta nas estatísticas oficiais. No Brasil, existem muitas mulheres que trabalham na área de forma autônoma, exercendo atividades que envolvem, principalmente, serviços de finalização e acabamento de obras.
Alguns fatores incentivaram essa mudança cultural. Entre eles, estão o aporte de novas tecnologias para a construção e as iniciativas do poder público e do terceiro setor.
Já existem projetos no Brasil para qualificar a mão de obra feminina na construção civil. Em 2012, o governo federal criou o Programa Mulheres Construindo Autonomia na Construção Civil, com o propósito de formar mulheres de baixa renda para a inserção nesse mercado.
A Pavibloco acredita e apoia todo tipo de política de inserção da mulher em todos os campos da sociedade.
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